PSOL/Rede enfrenta ações por suposta fraude na cota de gênero em Osasco, revela O Globo

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A federação PSOL/Rede está no centro de ações judiciais em Osasco, região metropolitana de São Paulo, por suposta fraude na cota de gênero e desvio de recursos do fundo eleitoral destinados a mulheres nas eleições de outubro, segundo informações do jornal O Globo.

Os processos podem resultar em inelegibilidade de candidatas apontadas como “laranjas”, recálculo dos quocientes eleitorais e até cassação do mandato do vereador reeleito Emerson Márcio Vitalino, atualmente no PCdoB, mas filiado à Rede até março deste ano.

A ação principal, movida pelo PSB, acusa três candidatas da Rede — Josiane Doces, Janicelma Figurino e Vanessa Aliança — de se filiarem ao partido apenas para cumprir a cota de gênero. As três estariam ligadas à Igreja Evangélica Restaurados, onde Emerson teria se beneficiado do esquema para sua reeleição. Nenhuma delas superou dez votos nas urnas e recebeu R$ 3 mil cada do Fundo de Campanha, sem realizar ações eleitorais visíveis.

Além disso, o PSD e a federação PSDB/Cidadania também denunciaram irregularidades relacionadas à campanha de Emerson. Uma das denúncias aponta uso indevido de recursos destinados à candidata Gicélia Oliveira (PCdoB), que recebeu R$ 230 mil, mas teve apenas 77 votos.

As ações pedem a cassação de todas as candidaturas da federação em Osasco, a inelegibilidade das candidatas e uma nova recontagem de votos, excluindo os recebidos pela PSOL/Rede, o que pode alterar a composição da Câmara Municipal.

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Foto: Arquivo/Câmara Municipal de Osasco

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