O atacante do Real MadridVini Jr. alcançou uma marca inédita em sua carreira ao se tornar o jogador de futebol mais valioso do mundo.
De acordo com o portal Transfermarkt, especializado em transferências esportivas, o brasileiro é avaliado em £200 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão). Aos 24 anos, ele iguala a marca do norueguês Erling Haaland, do Manchester City.
Em 2018, o francês Kylian Mbappé chegou a ser avaliado em £200 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão), contudo, hoje ele vale cerca de £180 milhões (R$ 1,1 bilhão).
Com essa valorização, Vini Jr. supera grandes jogadores como Messi e Neymar, que atingiram o valor de £180 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) em 2018, e se torna o brasileiro mais valioso da história, marca que antes pertencia a Neymar.
O atacante é um dos principais candidatos à Bola de Ouro 2024. Na última temporada, ele foi vencedor da Champions Leaguee do Campeonato Espanhol, sendo destaque em ambas as competições. Em 2017, o brasileiro foi vendido pelo Flamengo ao Real Madrid por £45 milhões (cerca de R$ 164 milhões na época).
Além de Vini, outro brasileiro presente na lista é Rodrygo, também do Real Madrid. Ocupando a 13ª posição, o atacante vale £110 milhões (R$ 678 milhões).
Vinícius jogou 10 partidas na competição pelo campeão Madrid, marcou seis gols, com cinco assistências. O brasileiro fez o segundo gol do Real na vitória de 2 x 0 sobre o Borussia Dortmund na final de sábado, conquistando seu segundo troféu da Liga dos Campeões com o clube.
O painel da Uefa também elegeu o meio-campista do Real Jude Bellingham como o melhor jogador jovem da competição. O atleta de 20 anos da seleção inglesa marcou quatro gols e deu cinco assistências em 11 partidas.
O prêmio de gol da temporada também foi para um jogador do Real, o chute de primeira de Federico Valverde, sem deixar a bola tocar no chão, contra o Manchester City em casa nas quartas de final.
A Uefa também divulgou a seleção da temporada, e o atacante do Real Madrid é o único brasileiro presente.
A equipe da temporada é formada por: Kobel (Borussia Dortmund); Carvajal (Real Madrid), Rudiger (Real Madrid), Hummels (Borussia Dortmund), Maatsen (Borussia Dortmund) e Sabitzer (Borussia Dortmund), Vitinha (PSG) e Bellingham (Real Madrid); Vinicius Júnior (Real Madrid), Foden (Manchester City) e Harry Kane (Bayern de Munique).
Com a confirmação da lesão do camisa 10 do Brasil, a principal dúvida dos torcedores brasileiros é: quem vai substituir Neymar na primeira fase da Copa do Mundo? Como o técnico Tite convocou outros oito atacantes, não faltam peças para sair do banco e fazer a diferença para a Seleção Brasileira.
O site da TV Cultura listou as principais opções para Tite substituiu Neymar e manter um time forte nas partidas contra a Suíça e Camarões, que acontecem dia 28 de novembro e 2 de dezembro, respectivamente.
Vale lembrar que o departamento médico da seleção só deu certeza da ausência do atacantes nos dois próximos jogos. Em caso de classificação às oitavas de final, ele deverá passar por novos exames.
– Rodrygo
A opção para manter a formação ofensiva é o atacante Rodrygo, do Real Madrid. Ele entrou na partida contra a Sérvia, logo após a lesão de Neymar, e criou muitas oportunidades
Dessa maneira, Paquetá iria permanecer na função dele segundo volante e Rodrygo ocuparia a mesma faixa de campo de Neymar.
O que joga a favor dele é o entrosamento com Vini Jr. Os dois jogam juntos no Real Madrid e decidem partidas importantes desde a temporada passada.
– Fred
Se Tite quiser mudar a maneira da seleção jogar, uma opção é colocar Fred, do Manchester United. Assim, ele ocuparia a função de segundo voltante, posição de origem, e avançaria o meia Lucas Paquetá para fazer a função de Neymar.
Durante as Eliminatórias, o camisa 7 fez a função em diversas partidas, com Neymar jogando pela ponta esquerda. Com a ascensão de Vini Jr, o lado do campo seria ocupado com bastante facilidade.
– Everton Ribeiro
Uma opção diferente seria Everton Ribeiro, do Flamengo. Essa é uma opção caso Tite queira colocar um meia armador no time. O jogador faz essa função jogando no futebol brasileiro e teria a liberdade de cair para os dois lados.
Apesar de viável, é a opção mais improvável. A última vez que o treinador testou uma formação como essa foi numa partida pelas Eliminatórias da Copa contra o Chile, em 2021. Na época, Tite colocou o meia flamenguista durante o jogo e atuou com Ribeiro, Paquetá e Neymar.
Caso queira mudar totalmente a formação, Tite poderia optar por mais um atacante de área e apostar em um 4-2-4. Assim, ele manteria a linha de defesa, jogaria com Casemiro e Paquetá como volantes; e quatro atacantes, sendo dois pontas de velocidade e dois jogadores de área. Richarlison e Gabriel Jesus jogariam mais perto da área.
Essa seria uma opção mais radical. Mesmo sendo difícil de acontecer, é uma forma como o Brasil pode entrar em campo nos dois próximos jogos.
Os 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo do Catar iniciaram a carreira por 18 agremiações diferentes. O São Paulo lidera a estatística, sendo o primeiro clube profissional de quatro convocados pelo técnico Tite: os zagueiros Éder Militão e Bremer, o volante Casemiro e o atacante Antony.
Bremer, porém, necessita de um asterisco, já que é o único deles que não defendeu o elenco principal. O zagueiro fez dois jogos profissionais (ambos saindo do banco) na Copa Paulista, torneio estadual realizado no segundo semestre, pela equipe B do Tricolor. Do São Paulo, ele foi para o Atlético-MG, onde disputou as primeiras partidas da carreira pelo time A.
O goleiro Alisson e o volante Fred estrearam como profissionais no Internacional. O Corinthians foi a equipe na qual o zagueiro Marquinhos e o meia Éverton Ribeiro começaram as respectivas carreiras. O América-MG deu as primeiras oportunidades ao lateral Danilo e ao atacante Richarlison. O meia Lucas Paquetá e o atacante Vinícius Júnior debutaram pelo Flamengo, enquanto os atacantes Neymar e Rodrygo vestiram, primeiramente, a camisa do Santos.
Mais nove clubes brasileiros foram responsáveis pela primeira experiência profissional de convocados da seleção. São eles: Remo (o goleiro Weverton), Bahia (o lateral Daniel Alves), RS Futebol (o zagueiro Thiago Silva), Athletico-PR (o lateral Alex Sandro), Juventude (o lateral Alex Telles), Audax-SP (o volante Bruno Guimarães), Palmeiras (o atacante Gabriel Jesus), Fluminense (o atacante Pedro) e Ituano (o atacante Gabriel Martinelli).
Já Ederson, Fabinho e Raphinha iniciaram a carreira no exterior. O goleiro do Manchester City (Inglaterra) começou no Ribeirão, na terceira divisão de Portugal. O volante do Liverpool (Inglaterra) fez o primeiro jogo dele no segundo escalão da liga espanhola, pelo Real Madrid Castilla, que é o time B do atual campeão europeu. O atacante do Barcelona (Espanha), por sua vez, foi a campo pela primeira vez vestindo a camisa da equipe B do Vitória de Guimarães, no segundo nível do futebol português.
O clube onde o atleta se profissionalizou, contudo, não é necessariamente aquele em que fez a formação (ou parte dela). Weverton, por exemplo, começou na base do Juventus-AC e foi para o sub-20 do Corinthians após se destacar pelo time acreano na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2005. O goleiro, porém, nunca atuou no Timão, emprestado para Remo (onde disputou o primeiro jogo da carreira), Oeste e América-RN, ao longo de três temporadas.
Thiago Silva é outro caso. Cria das categorias de base do Fluminense, o zagueiro debutou como profissional emprestado ao RS Futebol, na terceira divisão gaúcha, em 2003. Ele foi cedido ao Juventude, ao time B do Porto (Portugal) e ao Dínamo Moscou (Rússia), até, enfim, vestir a camisa do Tricolor carioca em uma partida oficial pela primeira vez, três anos depois.
Há situações nas quais os jogadores sequer tiveram oportunidades de representarem os clubes que os formaram. Raphinha, por exemplo, foi negociado com o Vitória de Guimarães sem um único jogo pelo Avaí, onde era uma promessa. Mesma situação de Fabinho, que chegou ao Fluminense em 2011, após defender o Paulínia-SP na Copa São Paulo, mas foi embora no ano seguinte para o Rio Ave (Portugal), que o emprestou ao Real Madrid Castilla.
Fred, por sua vez, saiu do Atlético-MG aos 16 anos para o extinto Porto Alegre Futebol Clube, migrando em seguida para o Inter, onde se profissionalizou. Já Bremer, antes de São Paulo e Galo, foi vinculado ao Desportivo Brasil-SP entre 2014 e 2017. O clube de Porto Feliz (SP), tradicional na formação, emprestou-o aos paulistas em 2016 e o negociou com os mineiros no ano seguinte. O Tricolor, aliás, chegou a ter Ederson como goleiro da base em 2008, quando ele tinha 15 anos, mas o dispensou por telefone.
Dos 26 convocados por Tite, apenas um ainda possui ligação com algum dos clubes em que fez parte do processo de formação. Atacante do Flamengo e profissionalizado no Fluminense, Pedro viveu quase cinco anos na base rubro-negra, onde fez a transição do futsal para o campo, oriundo do próprio Tricolor, até ser dispensado em 2013. Após atuar por Duquecaxiense-RJ e Artsul-RJ, ele retornou à equipe das Laranjeiras em 2014, estreando no time principal três anos depois.
Leia também:
Por Lincoln Chaves/Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil