Quatro criminosos foram presos em flagrante, na tarde de hoje (18), pelos policiais do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, em Osasco, e uma vítima que estava sendo mantida em cativeiro foi libertada ilesa.
A equipe estava em patrulhamento pelo bairro Jardim Rochdale quando suspeitou de dois indivíduos em um veículo. Na abordagem, foi constatado que as placas do automóvel tinham sido trocadas e, na vistoria, foram localizados um revólver, calibre .38, e uma pistola, calibre .380.
A dupla confessou o roubo e informou o local onde a vítima estava sendo mantida refém. Durante as buscas, outros dois indivíduos foram localizados e detidos. De acordo com a vítima, a intenção dos criminosos era fazer com que ela realizasse transações bancárias via PIX.
A ocorrência está em andamento pelo 4º Distrito Policial.
A juíza Juliana Grillo El-Jaick, do 4º Tribunal do Júri de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, manteve a prisão preventiva do sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra (foto: camiseta amarela), preso desde fevereiro deste ano, acusado pela morte do vizinho Durval Teófilo Filho, 38 anos. O pedido da revogação da prisão foi apresentado pela defesa de Aurélio, em audiência de instrução e julgamento realizada nesta segunda-feira (4). Durval foi morto em fevereiro na frente do condomínio onde morava, em São Gonçalo, acertado por dois dos três tiros disparados por Aurélio, quando voltava para casa do trabalho.
Aurélio disse na audiência que “ele confundiu Durval com um assaltante e teria disparado, de dentro do carro, quando ele [a vítima] colocou a mão na mochila, que estava na frente do peito, para pegar algo”.
Foram ouvidas 11 testemunhas de acusação e de defesa na audiência de instrução e julgamento. A viúva de Durval, Luziane Teófilo, e assistente de acusação, contou que escutou os tiros e depois conferiu pelo circuito interno de câmeras do condomínio, pelo celular, o que tinha acontecido. Porém, ela não sabia que era o marido. Um pouco depois, disse ter escutado Aurélio falar “cara, fiz uma merda”, em uma conversa embaixo de sua casa.
Como a filha havia visto que Durval já tinha deixado a van e caminhava para casa, Luziane imaginou que o marido demorava a chegar pois estaria junto com os outros vizinhos ajudando a socorrer a pessoa baleada na calçada. “Apenas quando uma vizinha bateu em sua casa segurando a mochila e o chinelo sujo de sangue de Durval que ela soube o que tinha acontecido. Segundo a viúva, ele já chegou morto ao hospital e Aurélio não se aproximou ou tentou falar com ela”.
Três moradores do condomínio, que depuseram como testemunhas de acusação, afirmaram que nunca souberam de nenhum assalto em frente ao condomínio.
Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Globo