Saiba como reconhecer a Monkeypox (Varíola do Macaco)

Saiba como reconhecer a Monkeypox (Varíola do Macaco)

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Com o avanço dos casos da varíola causada pelo vírus Monkeypox, também conhecida como varíola do macaco, é importante ficar atento aos sintomas para procurar ajuda médica em caso de suspeita.

Embora branda, a varíola causada pelo Monkeypox é uma doença transmissível que requer cuidados.

A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato com secreções respiratórias que são liberadas ao tossir ou falar por exemplo, mas para que o vírus consiga ser transmitido dessa forma, é preciso que as pessoas estejam muito próximas.

Além disso, a transmissão também pode acontecer por meio do contato direto com as secreções das bolhas e feridas causadas pelo vírus da varíola dos macacos, ou por meio do contato com objetos contaminados. A presença de lesões na região genital também aumenta o risco de transmissão da varíola dos macacos através da relação sexual.

A transmissão desse tipo de varíola de animais para pessoas também pode acontecer, sendo possível através da mordida de roedores infectados, consumo de carne mal cozida de animais infectados e/ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.

Sintomas e como identificá-los

A primeira fase de sintomas se assemelha à uma gripe, como febre, dor de cabeça e dor no corpo, calafrios e exaustão, que podem durar em média três dias.

Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final quando caem. É o contato com elas que causa a transmissão do vírus para outras pessoas.

Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame de PCR para confirmar ou descartar a doença.

O que fazer se tiver suspeita

Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresenta erupções na pele de forma aguda e inexplicável. Se isso acontecer, busque atendimento médico.

Se este quadro for acompanhado de um ou mais dos demais sintomas (febre, fadiga, inchaço dos linfonodos e dores musculares), é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos e que apresentaram contato próximo com indivíduos com a doença (casos suspeitos ou confirmados), incluindo: contato físico direto com a pele ou com lesões na pele, exposição direta a secreções respiratórias, contato sexual ou com materiais contaminados (como roupas, toalhas etc.)  21 dias antes do início dos sintomas.

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Como se proteger da doença

A principal orientação é evitar contato próximo com pessoas que apresentem lesões comuns da varíola dos macacos.

Atualmente, a transmissão da doença sem histórico sexual está acontecendo principalmente em contexto domiciliar em que um dos moradores está infectado.

Nesse caso, é recomendado que a pessoa contaminada se isole. Os objetos que ela utiliza não devem ser compartilhados e as roupas precisam ser lavadas. A higienização constante com álcool 70% também é necessária, assim como o uso de máscaras.

Fora de casa, outras medidas também devem ser tomadas, como reduzir a frequência a ambientes de grande aglomeração e manter o distanciamento físico de outras pessoas.

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Fontes: Ministério da Saúde/Instituto Butantan/ Organização Mundial da Saúde – Divulgação: SECOM-Itapevi

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