Uso abusivo de álcool entre brasileiras cresce 4,25% em dez anos

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A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado neste sábado (18).

Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 

O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.

Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.

Consumo abusivo

Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.

“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.

De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho. 

“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.

Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.

“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.

Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres. 

“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou. 

Menores

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).

O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.

A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, disse.

Alcoolismo

Diferentemente do abuso de álcool, a dependência é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com a socióloga Mariana Thibes, “em geral, leva-se uma década para passar do estágio de consumo abusivo para a dependência”.

Esse tipo de dependência é considerado crônica e multifatoria. Isso significa que diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso do álcool, a condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e ambientais, tipicamente associados aos seguintes sintomas: 

  • Forte desejo de beber
  • Dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado)
  • Uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações
  • Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância) 
  • Por vezes, um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremores e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).

Leia também: Barueri aplicou mais de 18 mil vacinas contra o HPV nos últimos dois anos


Por Heloisa Cristaldo e Alana Gandra – Repórteres da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Janeiro Branco: movimento alerta para cuidados com a saúde mental

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Início do ano é uma época em que é comum as pessoas fazerem reflexões sobre a própria vida. Por isso, vem a pergunta “como a gente pode viver com mais equilíbrio em todas as nossas relações?”.

Esse é um dos questionamentos feitos pela campanha do movimento social Janeiro Branco, que em 2023 completa dez anos, com o tema A vida pede equilíbrio.

O objetivo é chamar a atenção das pessoas, instituições e autoridades para as necessidades relacionadas à saúde mental e para o respeito à condição psicológica de cada um. A psicóloga Lidiane Silva considera que esse esclarecimento ajuda a todos a olharem melhor para um problema difícil de se conversar.

“A saúde mental vem recheada com muito preconceito, muitos tabus. E com o aumento da ansiedade, da depressão e outros transtornos mentais, o janeiro branco vem pra desmistificar e trazer novas informações para a prevenção da saúde mental”.

Ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono são alguns dos sintomas indicando que está na hora de dar atenção à saúde mental. E muitas vezes, as pessoas não sabem como procurar ajuda.

Baseado na ideia de que todos têm direito à saúde mental, o Instituto Janeiro Branco promove, em seu canal no YouTube, palestras com psicólogos, oficinas, cursos, lives – tudo que faça com que as pessoas parem um pouco a rotina e reflitam sobre como ter uma vida com mais equilíbrio. Governos estaduais, como o do Amazonas, já aderiram à campanha deste ano.

Entre as muitas abordagens possíveis para o problema, a psicóloga Lidiane Silva aponta que a busca pelo autoconhecimento é fundamental.

“O autoconhecimento permite, não somente, controlar suas próprias emoções, como passar por determinadas fases da vida – que a gente chama de resiliência na psicologia – que poderiam trazer processos traumáticos e, por você se conhecer, saber de seu potencial, você não vai passar pelo trauma. O autoconhecimento hoje é a base pra ter uma vida saudável.”

De acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Na América Latina, o país é o que tem a maior quantidade de casos da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Leia também:


Por Gabriel Corrêa – Repórter da Rádio Nacional – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Filha de Pelé publica mensagem de Natal com a família no hospital

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Uma das filhas de Pelé, Kely Nascimento, publicou na madrugada deste domingo (25), uma foto da família toda reunida no hospital. A esposa do ex-craque, Marcia Aoki, o filho Edinho e mais netos apareceram na imagem.

“Quase todos. Feliz natal. Gratidão, amor, união, família. A essência do natal. Agradecemos todos vocês por todo amor e luz que encaminham. Nessa vida louca e surpreendente, eu não seria nada sem eles. Hoje e sempre, feliz natal, feliz tudo. ❤️”, publicou a filha do Rei do Futebol.

Nos últimos dias, o hospital Albert Einstein não divulgou boletins médicos atualizados sobre o estado de saúde de Pelé. A ausência de notícias provocou preocupação nos fãs. Porém, os filhos do ex-jogadores tentaram tranquilizar o público.

Edinho, filho e ex-goleiro, hoje técnico do Londrina, também publicou mensagem com o pai. Não há previsão para a divulgação de um novo informativo sobre o estado de saúde do Rei do Futebol.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

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Dia Mundial contra a Raiva – Barueri comemora sem mortes de animais e humanos

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Com enfoque na prevenção, a cidade de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), ligado à Coordenadoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, comemora o Dia Mundial contra a Raiva, celebrado em 28 de setembro, sem registro de mortes pela doença em animais e humanos desde 2016.

A data é festejada também em homenagem a Louis Pasteur, falecido em 28 de setembro de 1895, com 73 anos de idade, cientista francês que desenvolveu a primeira vacina eficaz contra a raiva.

No pacote de atividades deste ano, o DTCZ desenvolve e realiza ações como vacinação contra raiva para cães e gatos no posto fixo da rua Anhanguera (região central), observação de animais domésticos agressores e educação sobre o tema, além de ações de vigilância sanitária contra a doença em humanos.

Em razão do Dia Mundial contra a Raiva, o DTCZ realizou atendimentos extras aos sábados de setembro, no posto fixo de vacinação contra raiva para cães e gatos.

O que é a doença
A raiva é uma zoonose (doença transmitida entre animais e pessoas), causada por um vírus que infecta mamíferos domésticos e selvagens e se transmite às pessoas por meio de mordidas ou arranhões por animais infectados com o vírus.

Embora não tenha havido mortes pela raiva no munícipio, os serviços de saúde de Barueri notificaram 379 casos de agressões (mordeduras e arranhaduras) por animais a pessoas até o mês de agosto de 2022.


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Dicas preventivas:
– Nunca mexa com cães soltos na rua ou presos atrás das grades, portões ou muros;

– Nunca chegue perto de cães presos na guia junto a seus tutores;

– Peça sempre permissão ao responsável para tocar no animal, seja na rua ou na casa, mesmo se o animal for conhecido;

– Somente entre locais se os cães estiverem devidamente contidos;

– Nunca instigue seu animal contra outros animais ou o provoque;

– Não puxe o rabo ou orelhas dos animais, nem chacoalhe suas cabeças. Não os imobilize ou faça brincadeiras violentas;

– Nunca olhe direta e fixamente nos olhos de um cão;

– Nunca corra ou grite quando um cão chegar perto. Permaneça imóvel como um poste, sem olhar nos seus olhos;

– Nunca faça movimentos bruscos perto dos animais. A aproximação deve ser de forma lenta e silenciosa;

– Nunca toque ou acorde bruscamente um cão ou gato que esteja dormindo;

-Nunca toque, se aproxime ou brinque com cão ou gato que esteja se alimentando;

– Nunca mexa em fêmeas com filhotes;

– Cuidado ao brincar com cães que sejam possessivos com seus pertences (brinquedos, caminhas, cobertas, petiscos);

– Nunca toque ou alimente animais silvestres (gambás/saruês, quatis, saguis e primatas em geral);

– Ao encontrar um animal silvestre ferido ou doente, acione a Guarda Civil Ambiental do município;

– Nunca toque em morcegos. Em caso de entrada de morcego na residência, acione o Controle de Zoonoses.

Cuidados após agressões:
– Lave o local com água e sabão e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência;

– Informe as características do animal (espécie, raça, cor, tamanho) e procure descobrir se o animal (no caso de cães e gatos) tem um responsável e está com a vacina contra raiva atualizada (há menos de um ano) ou se é um animal de rua.

– Em caso de animal com tutor, solicite que observe durante 10 dias seguidos e em caso de qualquer alteração de saúde ou comportamento do animal, o Controle de Zoonoses deve ser comunicado.

Vacinação
De acordo com cronograma estabelecido pelo DTCZ, a vacinação contra a raiva para cães e gatos é realizada às segundas e quartas-feiras, das 8h30 às 16h, nos períodos da manhã e tarde, mediante a marcação de dias e horários para atendimentos aos pets. O agendamento é aberto sempre na última semana de cada mês para vacinação no mês seguinte. A aplicação do imunizante segue o total de doses disponibilizadas pelo governo estadual.


Fonte: SECOM-Barueri

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Para manter acordos políticos, governo reduz verba de combate ao câncer para 2023

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Para manter os acordos políticos, por meio dos R$ 19,4 bilhões reservados para o orçamento secreto, o governo quer sacrificar 60% das verbas destinadas à saúde para o ano de 2023.

Um dos cortes expressivos, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2023, enviado para o Congresso, é uma redução direta de 45% nos recursos destinados à prevenção e controle do câncer.

Sendo historicamente a segunda doença que mais mata no país, a verba passará de R$ 175 milhões, neste ano, para R$ 97 milhões em 2023, caso o projeto seja aprovado sem mudanças.

Além da redução do controle do câncer, o governo diminuiu a reserva de dinheiro público para incrementar a estrutura de hospitais e ambulatórios especializados que fazem parte de redes de outros três grupos considerados estratégicos.

O projeto compromete, além das verbas para investimento, programas de atendimento direto, como o Farmácia Popular, que segundo a proposta pode ter corte de 59%, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão.

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Fonte: TV Cultura

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Saúde ressalta importância das doses de reforço da vacina contra a Covid-19

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A Secretaria de Saúde de Barueri, por meio da Coordenadoria Técnica de Vigilância em Saúde, alerta para a queda nos índices de imunização contra a Covid-19 na cidade. Trata-se de uma tendência comum a outros municípios, o que tem prejudicado o objetivo de vacinar pelo menos 90% do público-alvo de cada grupo. Assim, aqueles que ainda não tomaram o imunizante, ou alguma das doses de reforço preconizadas, devem comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede municipal.

Não é hora de relaxar
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Rosana Perri Andrade Ambrogini, acredita que a diminuição na procura pela vacina se deve ao próprio êxito do imunizante no combate ao vírus. “Com a situação mais controlada hoje, a população ficou menos preocupada, o que é um equívoco”, completou Rosana.

A recomendação, segundo a coordenadora, é que as pessoas mantenham em dia a vacinação, com as respectivas doses de reforço. “Agora é justamente o momento em que todos devem ter a imunização em ordem para que os riscos de contaminação sejam cada vez menores”, completa a especialista.

Vacinação de crianças
As doses adicionais (3ª e 4ª doses) são as que mais estão sendo deixadas de lado pela população, justamente as que garantem uma proteção completa. Situação bastante preocupante também é a das crianças de três e quatro anos, que devem tomar duas doses do imunizante e não estão sendo levadas para tomar a segunda, permanecendo sem o esquema vacinal completo e, portando, ficando desprotegidas.

A Vigilância em Saúde orienta que a aqueles que desejam se vacinar façam o pré-cadastro no site Vacina Já – não se trata de agendamento, mas com isso espera-se diminuir o período de espera no atendimento. Veja abaixo como estão os índices de imunização contra a Covid-19 na cidade.

Idade1ª dose2ª dose ou única1ª adicional(3ª dose)2ª adicional(4ª dose)
3 a 4 anos0,8%0,00%
5 a 11 anos91%67%
12 a 17 anos125%111%41%
18 a 59 anos115%115%78%26%
60 anos ou mais119%119%109%79%
Total113%109%78%26%
Banco de dados Vacivida – 12/09/2022

Documentos
Também é recomendado que todos compareçam aos locais de vacinação com documento original, CPF ou cartão SUS. Para as crianças a partir de três anos e menores de 12 anos a recomendação é levar a caderneta de vacinação.

Confira na tabela abaixo as condições para a imunização

Primeira dose: disponível para crianças de 3 ou 4 anos de idade com alto grau de imunossupressão e comorbidades e para todas as pessoas a partir de 5 anos de idade.
Segunda dose: disponível para pessoas a partir dos 3 anos nas seguintes condições:– Coronavac: 28 dias após 1ª dose; disponível para pessoas a partir dos 18 anos nas seguintes condições:– AstraZeneca: 8 semanas (56 dias) após 1ª dose; disponível para pessoas a partir dos 12 anos nas seguintes condições:– Pfizer Adulto: 21 dias após 1ª dose para pessoas com 18 anos ou mais;– Pfizer Pediátrica: 56 dias para crianças de 5 a menores de 12 anos.
Terceira dose (1ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 4 meses;– Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a vacina da Janssen há pelo menos 2 meses e iniciaram a vacinação com a dose única;
 – Pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias.
Quarta dose (2ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 18 anos e ou trabalhadores da saúde que tomaram a terceira dose há pelo menos 4 meses;- Pessoas imunossuprimidas com mais de 30 anos e que tenham tomado a terceira dose há 4 meses no mínimo;
 – Pessoas com mais de 18 anos que iniciaram a vacinação com a dose única da vacina Janssen há pelo menos 4 meses da terceira dose.
Quinta dose (3ª dose adicional): disponível para pessoas imunossuprimidas com mais de 40 anos e que tenham tomado a quarta dose há 4 meses no mínimo;– Pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos, pessoas com 40 anos ou mais e trabalhador da saúde que iniciaram a vacinação com a dose única da Janssen há pelo menos 4 meses da quarta dose.

Locais e horários de vacinação
Confira abaixo os horários de vacinação contra a Covid-19 nas UBSs da cidade. Clique AQUI para ver os endereços das unidades, inclusive daquelas que estão realocadas por motivo de reforma.

8h às 19h

  • UBS Dr. Adauto Ribeiro
  • UBS Amaro José de Souza
  • UBS Armado Gonçalves De Freitas
  • UBS Hélio Berzaghi
  • UBS Hermelino Liberato Filho
  • UBS Pedro Izzo
  • UBS Vince Nemeth

8h às 18h

  • UBS Benedito De Oliveira Crudo (aberta também aos sábados, domingos e feriados das 8h às 17h)
  • UBS Dra. Katia Kohler
  • UBS Edini Cavalcanti Consoli
  • UBS Júlio Lizart
  • UBS Maria Francisca de Melo
  • UBS Pastor José Roberto Rossi

8h – 16h

  • UBS Dra. Elisabete Izilda Duleba
  • UBS João de Siqueira
  • UBS José Francisco Caiaba
  • UBS Maria Magdalena Macedo
  • UBS Raquel Sandrini Ruela

Fonte: SECOM-Barueri

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Barueri faz mutirão de cirurgias no HMB e diminui tempo de fila

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A Prefeitura de Barueri deu início neste mês de setembro a um mutirão para diminuir ainda mais o tempo de espera daqueles pacientes que precisam passar por uma cirurgia. Todos os finais de semana o Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (HMB) realiza em torno de 30 procedimentos cirúrgicos, como o de hérnias e retirada de vesícula.

Muitos pacientes estão sendo encaminhados para os hospitais gerais em cidades vizinhas, uma vez que a Secretaria de Saúde de Barueri também participa do Mutirão das Cirurgias feito pelo governo do Estado de São Paulo.

HMB realiza em torno de 30 procedimentos cirúrgicos – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

“Estamos trabalhando firme para diminuir o tempo de espera para cirurgias na nossa cidade, que aumentou por causa do período da pandemia”, afirmou o secretário de Saúde, Dionisio Alvarez Mateos Filho.

O secretário lembra que no período mais tenso da pandemia do novo coronavírus os atendimentos ficaram muito restritos em todas as especialidades, uma vez que era necessário obedecer ao distanciamento físico para evitar contaminação.

O HMB continua realizando, durante a semana, as cirurgias regulares e de emergência. Nos finais de semana, mesmo com o mutirão, as cirurgias de emergência também continuam a ser realizadas.

É importante ressaltar que os pacientes na fila para cirurgia passam antes por atendimento em uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que encaminha para o procedimento. O paciente é ainda avaliado por um médico cirurgião com auxílio de exames de imagens (ultrassonografia, tomografia etc.) e por um médico anestesista.

Números de procedimentos no mutirão
De acordo com o levantamento do HMB, no primeiro final de semana do mês já foram realizadas 39 cirurgias. No segundo, 24 procedimentos. Estão programados para os próximos finais de semana 30 e 24 cirurgias, respectivamente.

O diretor técnico do HMB, Paulo Tierno, destaca que mensalmente são realizados ao todo cerca de 1.200 procedimentos cirúrgicos no hospital. “Após a diminuição das internações por Covid-19, o HMB se deparou com demanda reprimida de outras patologias. Com a ajuda da Prefeitura retomamos o funcionamento pleno das atividades cirúrgicas e estamos fazendo todos os esforços para conseguir atender a alta demanda reprimida”, disse.

Antes do imaginado
“Fiz cirurgia de vesícula no dia 10, fui muito bem atendida tanto pelos médicos quanto pelos enfermeiros. Essa cirurgia estava marcada para o dia 15 novembro, mas com o mutirão, me chamaram e eu pude fazer bem antes”, conta a costureira Alice Ferreira da Mota, de 51 anos, moradora do Parque Imperial.

Marcela Dias Brito, de 38 anos, moradora do Parque Imperial, submeteu-se a uma cirurgia de hérnia no dia 4. Ela diz que o tempo entre o início das consultas e dos exames foi muito curto. “Era para eu ter feito essa cirurgia em novembro do ano passado, mas desisti porque fiquei com medo. Mas quando retomei o tratamento neste ano, demorou apenas 15 dias para eles me chamarem para o mutirão”, disse.


Fonte: SECOM-Barueri

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Itapevi intensifica busca ativa de casos de tuberculose

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A Prefeitura de Itapevi iniciou na quarta-feira (14) campanha de busca ativa de casos sintomáticos de tuberculose na cidade. A ação acontece até o dia 27 de setembro em todas as unidades de saúde, comunidades terapêuticas e Centro POP.

Durante esse período, agentes de saúde irão questionar usuários e familiares que comparecerem nestas unidades, sobre sintomas respiratórios. Quem estiver com tosse há mais de três semanas será convidado a fazer o exame de escarro.

Se constatada a doença, agentes de saúde iniciam o acompanhamento e visitam o paciente em casa sempre que necessário. A família também é monitorada, já que a tuberculose é uma doença causada por uma bactéria facilmente transmissível. O tratamento é feito com medicamentos, gratuitos, de uso oral por seis meses.

Todos os médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde estão treinados e preparados para diagnosticar a doença em qualquer unidade de saúde. Durante o tratamento, o acompanhamento do paciente é fundamental.


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Sintomas

Tosse por mais de três semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue.

Pessoas com esses sintomas associados ou isoladamente devem procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível, onde o tratamento é oferecido gratuitamente e deverá ser iniciado de maneira imediata.

Em casos de suspeita, são realizados os exames de escarro gratuitamente e sem a necessidade de guia médica. O exame fica pronto em até um dia com precisão do resultado.

Prevenção

No Brasil, a tuberculose é um dos principais problemas de saúde pública. O país ocupa a 20ª posição entre os locais com maior carga da doença. Em 2021, foram registradas 85.219 mortes pela tuberculose, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, é fundamental a realização de ações de prevenção da doença, como busca ativa para diagnóstico e tratamento.

Evitar locais fechados e verificar a vacinação BCG são fundamentais para prevenir a tuberculose.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4143-8499.


Fonte: SECOM-Itapevi

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Campanha de multivacinação é prorrogada até 30 de setembro

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Em decorrência dos baixos índices relativos à cobertura vacinal, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. Agora, os esforços para imunização das crianças na faixa de um a menores de cinco anos e adolescentes menores de 15 anos seguem até o dia 30 de setembro. A multivacinação acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 16h. Confira AQUI a relação das UBSs, com os respectivos endereços para a imunização.

Nas unidades básicas são oferecidas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente (ver tabela abaixo), como poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, hepatite A e B, tuberculose, febre amarela, entre outras. Para se vacinar, é preciso apresentar a caderneta de vacinação, assim como documento de identificação com foto.

Covid-19
As campanhas de vacinação vão coincidir com a imunização contra a Covid-19 em andamento. As vacinas Covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional, na população a partir de três anos de idade.

A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. A mobilização nacional é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde e realizada com sucesso desde 1980.

Conforme a coordenadora de Vigilância em Saúde de Barueri, Rosana Perri Andrade Ambrogini, “é de fundamental importância que toda a população-alvo compareça aos serviços de saúde, levando a caderneta de vacinação para que os profissionais de saúde possam avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada ou se há doses que necessitam ser aplicadas para completar o esquema vacinal preconizado nesse calendário”.

Situação vacinal
A intenção da campanha é conscientizar a população do país, de maneira que 95% do público-alvo (14,3 milhões de crianças menores de cinco anos) seja imunizada contra a poliomielite, assim como aumentar os índices da cobertura vacinal em todas as faixas de público preconizado, conforme o calendário nacional de vacinação.

Já as crianças menores de 1 ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário. As crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.

IdadeVacinaPrevenção
Ao nascerBCG, HEPATITE BTurbeculose, Hepatite B
Dois meses  VIP PENTAVALENTE(DTP + Hib + Hepatite B), ROTAVÍRUS, PNEUMOCÓCICA 10 VALENTEPoliomielite (paralisia infantil), Difteria, tétano, coqueluche, doençascausadas pelo hemófilo b, hepatite B, Doença diarreica causada por rotavírus, Doenças causadas pelo pneumococo
Três mesesMENINGOCÓCICA CDoenças causadas pelomeningococo C
Quatro meses VIP PENTAVALENTE(DTP + Hib + Hepatite B), ROTAVÍRUS, PNEUMOCÓCICA 10 VALENTEPoliomelite (paralisia infantil), Difteria, tétano, coqueluche, doençascausadas pelo hemofilo b, hepatite B, Doença diarreica causada por rotavírus, Doenças causadas pelo pneumococo
Cinco meses MENINGOCÓCICA CDoenças causadas pelomeningococo C
Seis meses VIP PENTAVALENTE(DTP + Hib + Hepatite B) Poliomielite (paralisia infantil), Difteria, tétano, coqueluche, doençascausadas pelo hemófilo b, hepatite B
nove mesesFEBRE AMARELAFebre amarela
12 meses SARAMPO – CAXUMBA – RUBÉOLA (SCR), MENINGOCÓCICA C, PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE Sarampo, caxumba e rubéola, Doenças causadas pelo meningococo CDoenças causadas pelo pneumococo
15 meses VOP, DTP, HEPATITE A TETRAVIRAL (SCR + Varicela) Poliomielite (paralisia infantil), Difteria, tétano e coqueluche, Hepatite A, sarampo, caxumba, rubéola e varicela
Quatro anos VOP, DTP, VARICELA, FEBRE AMARELAPoliomelite (paralisia infantil), Difteria, tétano e coqueluche, Varicela (catapora), Febre amarela
AnualINFLUENZAGripe

Fonte: SECOM-Barueri

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Uso de máscaras segue obrigatório nos serviços de saúde

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O uso de máscaras faciais de proteção contra a Covid-19 e outras doenças, como a Monkeypox, ainda é obrigatório nos equipamentos de saúde de Barueri, como hospitais, prontos-socorros, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centro de Especialidades, Centro de Diagnósticos, Farmácia Municipal e outros.

O alerta parte da Secretaria de Saúde de Barueri. Apesar de o parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS) recomendar em parecer a liberação do uso da máscara nos transportes públicos coletivos, os usuários dos serviços de saúde na cidade ainda devem seguir com as máscaras.

Mesmo no transporte público, o Conselho Gestor recomenda o uso das máscaras. Recomendação feita a todos, mas especialmente dirigida aos grupos considerados vulneráveis, como os idosos a partir dos 60 anos e pessoas imunossuprimidas. Importante lembrar que a máscara protege contra diversas doenças de transmissão aérea, não apenas da Covid-19. É o caso da Monkeypox (popularmente chamada de varíola dos macacos), por exemplo.


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“O uso da máscara é importante, pois funciona como uma barreira de proteção, com a finalidade de evitar a propagação das partículas que podem ser liberadas por indivíduos infectados por diversas doenças de transmissão respiratória”, explica a diretora de enfermagem da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde de Barueri (Cabs), Fernanda Lucas M. Munhoz.

A liberação do uso de máscaras em ambientes fechados ocorreu no Estado de São Paulo em março deste ano. As exceções foram o transporte público e locais como postos de saúde, hospitais e laboratórios. Mas, a partir de agora, a obrigatoriedade só vale para os hospitais e demais equipamentos de saúde.


Fonte: SECOM-Barueri

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