Covid-19: governo libera quarta dose para maiores de 40 anos

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O Ministério da Saúde decidiu intensificar a campanha destinada a incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a covid-19. Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus.

A campanha de estímulo à vacinação contra a covid-19 chega no momento em que o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (ou quarta dose) para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. De acordo com a pasta, cerca de 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses poderão retornar aos postos de vacinação a partir de hoje (20). A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.

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“Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, na manhã de hoje (20), durante a divulgação do balanço da vacinação contra a covid-19.

Segundo Medeiros, o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose e das doses de reforço visa a proteger a população das manifestações graves da doença. Entre a população de 40 a 49 anos apta a receber os imunizantes, apenas 8,53% já tomou a primeira dose de reforço.

“Os estudos demonstram o efeito protetor que as vacinas têm nos casos de complicação, de agravamento por covid-19. Eles mostram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, o Ministério da Saúde está convocando a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida – o que se refletirá tanto na qualidade de vida, quanto na economia”, acrescentou o secretário.

Peças publicitárias que serão veiculadas em várias mídias para conscientizar a população destacam que, apesar de o governo federal ter decretado o fim da situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin, ou Emergência Sanitária), as pessoas devem seguir atentas às recomendações das autoridades sanitárias, tomando todas as doses de vacina recomendadas pelos fabricantes e aprovadas pelas autoridades sanitárias.

Doses em atraso

Dados detalhados esta manhã, pela diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cássia Rangel, revelam que, em todo o país, quase 22 milhões de pessoas aptas a serem imunizadas receberam apenas uma dose das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre janeiro de 2021 e o último dia 10, o governo federal distribuiu 519.838.281 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 17.965.980 doses foram fornecidas à rede de saúde, este ano, para imunizar crianças entre cinco e onze anos de idade. Nesta faixa etária, 62% das crianças já receberam a primeira dose, mas apenas 38% tomaram a segunda dose.

Já entre a população de 12 a 17 anos, para a qual também já foi disponibilizada a primeira dose de reforço, apenas cerca de 5% completou o ciclo vacinal – ainda que 91% do grupo tenha recebido a primeira dose regular.

No total, 62,7 milhões de pessoas já poderiam ter tomado a primeira dose de reforço – dentre as quais, 16,76 milhões têm entre 18 e 29 anos, faixa etária na qual 5,54 milhões de indivíduos ainda não receberam sequer a segunda dose regular. Aproximadamente 27,12 milhões de pessoas com mais de 50 anos ainda não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço.

“Acho que o mais importante é mostrarmos as doses que estão em atraso”, destacou Cássia Rangel.

No início do ano, quando o país enfrentava a primeira onda da variante Ômicron, o Ministério da Saúde constatou que pessoas não vacinadas estavam entre seis e nove vezes mais suscetíveis, de acordo com a faixa etária, a desenvolver manifestações graves da doença na comparação com pessoas imunizadas.

“Em todas as faixas etárias, temos um perfil muito parecido entre vacinados e não vacinados. Os vacinados [com ao menos duas doses de um imunizante] tiveram muito menos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave [SRAG] em relação aos não vacinados, o que demonstra claramente um efeito protetor das vacinas”, disse a diretora.


Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: José Cruz/Ag. Brasil

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Brasil registra 11,7 mil casos de covid-19 e 36 mortes em 24 horas

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O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 668.110 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, o total de casos confirmados da doença é de 31.456.865.

Em 24 horas, foram registrados 11.728 casos e 36 mortes causadas pelo novo coronavírus.

Ainda segundo o boletim, 30.180.290 (95,9%) pessoas se recuperaram da doença e 608.465 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização do Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins, além dos óbitos em Mato Grosso do Sul.

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Estados

São Paulo tem o maior número de casos entre os estados (5,59 milhões) seguido por Minas Gerais (3,47 milhões) e Paraná (2,57 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (125,17 mil).

Quanto às mortes, São Paulo apresenta o maior número (169.845), seguido de Rio de Janeiro (73.870) e Minas Gerais (61.719). O menor número de mortes está no Acre (2.002).

Boletim da covid-19 de 12 de junho de 2022
Divulgação/Ministério da Saúde

Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Entenda onde buscar testes para detecção de Covid na rede municipal

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Com o aumento no registro de casos de Covid-19 nas últimas semanas, a procura pelo teste rápido de antígeno para detecção da doença também tem sido elevada. Todos aqueles com suspeita de contaminação podem fazer o teste na rede municipal de saúde gratuitamente, mas devem ser submetidos à avaliação clínica prévia. 

Os testes rápidos para antígeno da Covid-19 podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nos prontos-socorros de Barueri, desde que a pessoa esteja com sintomas e haja indicação médica. Ao chegar na unidade, a pessoa passa pela triagem e, conforme avaliação clínica, é encaminhada ao teste. Se der positivo, automaticamente é encaminhada ao médico para tratamento. 

Para os casos com sintomas considerados leves, o teste pode ser agendado pelo aplicativo “Saúde Barueri” no Centro de Diagnósticos. 

Prioridades 

Na Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde (Cabs), a prioridade para os testes rápidos vai para os grupos de risco com síndrome gripal, que são pacientes com comorbidades, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto, a população em situação de rua e também as crianças de zero a 13 anos.  

A maior vantagem do teste antígeno para detecção da Covid-19 é a rapidez no resultado, que pode ser obtido em aproximadamente 15 minutos. No entanto, este tipo de testagem é mais confiável se feita naquelas pessoas com sintomas da doença – tosse seca e persistente, febre acima de 38º C, cansaço excessivo, dor muscular generalizada, dor de cabeça, garganta inflamada, coriza ou nariz entupido, perda de gosto ou olfato e desarranjos intestinais.  

Desvantagem 
O teste rápido de antígeno da Covid-19, no entanto, apresenta algumas desvantagens se comparados ao RT-PCR, mais demorado. Isso porque o teste rápido é mais confiável se for feito naquelas pessoas que apresentam os sintomas da doença. Nas pessoas sem sintomas, o mais aconselhável é fazer mesmo o RT-PCR, que detecta a doença mesmo com a carga viral mais baixa.  

Quando fazer o exame, seja o rápido ou o RT-PCR? O momento mais adequado é que os exames sejam feitos entre três e cinco dias após o início dos sintomas, quando a carga viral está mais alta.  

Tipos de testes 
O teste RT-PCR é tido como o padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o mais indicado pelos profissionais de Saúde. É feito por meio da coleta de secreções respiratórias com o chamado swab (semelhante a um cotonete) na garganta e no nariz. O resultado é divulgado após alguns dias.  

Com relação ao teste rápido, o ideal é que seja feito após sete dias do surgimento dos sintomas, quando se pode detectar a presença de anticorpos em sua fase aguda.  

Muita procura 
É importante ressaltar que, apesar de a previsão de resultado dos testes rápidos ser de 15 minutos, talvez tal prazo possa demorar um pouco mais em razão do grande número de pessoas que tem procurado a rede municipal de saúde. O mesmo vale para quem está agendado no Centro de Diagnósticos. Com a alta procura, os resultados estão demorando um pouco mais para chegar.


Fonte: Divulgação/SECOM-Barueri

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Itapevi prorroga vacinação contra gripe até 24/6

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A Prefeitura de Itapevi prorrogou até o dia 24 deste mês a vacinação contra a gripe. Segundo o Ministério da Saúde, devem se vacinar idosos acima de 60 anos, crianças de 6 meses a cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres com bebês até 45 dias), pessoas com deficiência e comorbidades e profissionais da saúde, da segurança, da educação e do transporte rodoviário.

A campanha que deveria ser encerrada, nesta segunda-feira (6), foi prorrogada porque apenas 37% do público autorizado tomou o imunizante contra a Influenza. A meta de vacinação é atingir até 90% desse grupo, considerado mais vulnerável ao vírus.

Em Itapevi, a imunização acontece em todos os 15 postos de saúde, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Saúde da Família (USF), de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

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Vitápolis e Suburbano vacinam até as 18h

Nas unidades de saúde do Suburbano e do Vitápolis, o horário de vacinação é ampliado e as pessoas podem se vacinar até as 18h, sempre de segunda a sexta-feira.

Influenza

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

Alergia a ovo

A vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.

Veja quem pode se vacinar contra a gripe:

– Idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde;

– Crianças acima de 6 meses a menores de 5 anos de idade; gestantes e puérperas;

– Indígenas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades;

– Forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos

Leia também:


Fonte: Divulgação/SECOM-Itapevi – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Junho Vermelho conscientiza para a importância da doação de sangue

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Realizada anualmente no Brasil desde 2015, a campanha Junho Vermelho tem como objetivo reforçar a importância da doação de sangue como um ato de solidariedade que salva vidas.

Quando os estoques de sangue ficam em níveis críticos, o atendimento aos pacientes que precisam realizar cirurgias ou transfusões de sangue, seja por acidente ou tratamento de alguma doença, fica comprometido. Por isso, é de extrema importância que cada vez mais pessoas façam doações de sangue regularmente.

Quem pode doar sangue

Para fazer uma doação de sangue, é preciso seguir alguns requisitos. São eles:

• Portar documento oficial e original de identidade com foto e dentro do prazo de validade (RG, carteira profissional, carteira de habilitação);
• Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos incompletos. Os doadores com menos de 16 anos devem estar acompanhados pelo adulto responsável;
• Pesar no mínimo 50kg;
• Estar em boas condições de saúde;
• Estar alimentado, porém sem ter feito refeições pesadas (gordurosas) nas três horas que antecedem a doação.

Não estão aptas a doar sangue as pessoas que possuem um risco maior para doenças transmissíveis pelo sangue, como usuários de drogas injetáveis e inalatórias, que têm prática de sexo não seguro ou se relacionam sexualmente com pacientes vivendo com Aids, hepatite ou outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Se atenderem a todos os requisitos, homens podem doar a cada dois meses, com limite máximo de até quatro vezes no ano. Mulheres só devem doar sangue a cada três meses, com no máximo três doações em um ano.

Onde doar

A Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) tem três pontos de coleta de sangue ativos no município, com funcionamento de segunda a sábado, das 8h às 13h, exceto feriados: o Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, no Tatuapé, o Hospital do Servidor Público Municipal, na Aclimação, e o Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro P. da Rocha, no Campo Limpo.

Além disso, a Fundação Pró-Sangue abastece mais de 100 instituições de saúde da rede pública na capital. O agendamento da doação pode ser feito pelo site.

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Pref. São Paulo

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Prefeitura de SP recomenda uso de máscara em ambientes fechados e unidades escolares

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A Prefeitura de São Paulo, após reunião realizada nesta quarta-feira (1º), entre técnicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para avaliação dos índices epidemiológicos das últimas semanas, volta a recomendar o uso de máscaras de proteção em ambientes fechados e unidades escolares, seguindo a orientação do Governo do Estado de São Paulo.

A decisão leva em conta o aumento na positividade dos testes rápidos antígenos (TRAs) para Covid-19. Na semana epidemiológica 17 (24 a 30 de abril), a taxa de positividade foi de 4%, enquanto em 30 de maio, a positividade foi de 18%.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, a recomendação tem como objetivo proteger a população neste momento de alta do número de casos positivos para a Covid-19. “Além do uso da máscara, é importante que a população complete o seu ciclo vacinal. Tanto para o primeiro ciclo, quanto para as doses de reforço. Nossos postos estão abertos diariamente e a vacina está disponível para todos”, ressalta.

Cabe enfatizar que a utilização da máscara, cobrindo corretamente nariz e boca, em ambientes fechados é uma recomendação. Porém, o uso segue obrigatório em equipamentos de saúde e em transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.

Prezando pela transparência, os números de óbitos, casos e hospitalizações por Covid-19, estão disponíveis e podem ser acompanhados diariamente no Painel-19.

Dados sobre a situação epidemiológica do município podem ser acessados em: https://we.tl/t-GjjEDzjZpg

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Fonte: Divulgação/SECOM-Pref. São Paulo – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Cotia inicia aplicação da dose adicional contra a Covid-19 em adolescentes

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A partir desta segunda-feira (30/05), a Secretaria de Saúde de Cotia inicia a aplicação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. A dose estará sendo aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, das 9h às 15h. Para tanto é preciso que o adolescente tenha recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses.

De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde, para este público estarão sendo utilizadas vacinas da Pfizer e Coronavac, conforme disponibilidade nas UBS’s. Adolescentes gestantes ou puérperas que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses também devem receber o reforço. No caso dos adolescentes imunossuprimidos o reforço deve ser feito com a vacina da Pfizer. A vacinação acontecerá mediante a disponibilidade de novos lotes que são enviados pela Secretaria de Estado da Saúde/Ministério da Saúde, de acordo com a Vigilância Epidemiológica de Cotia, o município aguarda reposição do imunizante da Pfizer.

Para ser vacinado não precisa agendamento, basta comparecer à UBS mais próxima com documento oficial com foto e CPF e o comprovante da segunda dose (físico ou digital).


Fonte: Divulgação/SECOM-Cotia – Foto: Arquivo/Alexandre Rezende/SECOM-Barueri

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Acompanhamento Pré-Natal garante prevenção e diagnóstico de doenças

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Garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90), o pré-natal é um acompanhamento da saúde da gestante e do bebê, realizado desde o momento que se confirma a gravidez até o parto. Ele é essencial para que ambos atravessem a gestação de forma saudável, garantindo a prevenção precoce de doenças, além de orientar a mulher sobre temas importantes referentes à maternidade.

O monitoramento de indicadores simples como o ganho de peso, o crescimento do bebê e sua movimentação intrauterina, além de questões relacionadas à alimentação, podem fazer a diferença para garantir que tudo transcorra da melhor maneira possível para mãe e filho. Outro monitoramento simples, da pressão arterial, pode identificar precocemente o risco de pré-eclâmpsia, elevação da pressão na gestação, que, quando não diagnosticada e controlada, pode levar a complicações graves.

O pré-natal permite identificar ainda outras doenças que já estavam presentes no organismo, evoluindo de forma silenciosa, como o diabetes, doenças do coração, anemias e sífilis; também detecta eventuais problemas fetais, vários deles passíveis de serem tratados durante a gestação.

Acompanhamento na rede pública municipal

Garantir o acompanhamento pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Paulo é fácil: basta procurar a unidade mais próxima com os documentos pessoais ou cartão do SUS. Com o cadastro e o início do atendimento, são realizados exames de sangue para pesquisa de anemia, diabetes, hepatite B e C, sífilis, HIV e outras doenças ou alterações, além da a ultrassonografia obstétrica inicial e exame de urina para detectar casos de infecção urinária (que é uma das principais causas de partos prematuros, além de representar risco de infecção para o bebê).

Depois dos exames iniciais, se a gestação é considerada de baixo risco o acompanhamento é realizado alternadamente por médico e enfermeiro, com intervalos das consultas variando de acordo com o caso. Em geral, a consulta é mensal até o 7º mês e, após este prazo, se tornam mais próximas. Se for considerada de alto risco, a gravidez será acompanhada, ainda, por um médico especializado ao longo de todo o período.

Os endereços das UBSs estão disponíveis na plataforma Busca Saúde.


Fonte: Divulgação/SECOM-Pref. São Paulo – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Planos de Saúde individuais têm aumento histórico

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou hoje (8) o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%. A decisão foi tomada pela diretoria por quatro votos a um.

Trata-se do maior reajuste anual já aprovado pela agência, criada em 2000. As operadoras dos planos de saúde poderão aplicar o índice em mensalidades cobradas entre maio de 2022 a abril de 2023. Mas a atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.

A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.

O aumento histórico ocorre um ano após a ANS ter aprovado pela primeira vez um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19. No período, os planos registraram uma redução de custos.

“Já em 2021, tivemos uma gradativa retomada da utilização desses serviços. É também um ano influenciado por uma forte inflação em todo o país”, disse a gerente Econômico-financeira e Atuarial de Produtos da ANS, Daniele Rodrigues, ao apresentar os detalhes do cálculo do índice.

Em nota divulgada em seu portal eletrônico, a ANS sustenta que tanto o reajuste negativo de 2021 como o reajuste histórico deste ano possuem relação com os efeitos da pandemia da covid-19. “Não se pode analisar o percentual calculado para 2022 sem considerar o contexto e os movimentos atípicos no setor de planos de saúde nos últimos dois anos”, diz o texto.

A proposta de reajuste foi submetida ao Ministério da Economia no início do mês. A pasta emitiu nota técnica aprovando a aplicação da metodologia na segunda-feira (23). Segundo a ANS, a atual fórmula para cálculo do reajuste anual foi adotada em 2018. O cálculo é influenciado principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior. Também leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.

A variação das despesas assistenciais de 2021 foi de 20,35%. É o maior percentual da série histórica apresentada na reunião, com dados desde 2014. Em 2020, essa variação havia sido negativa em 9,2%. Os cálculos são realizados pela Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da ANS.

Diferentes diretores avaliaram que a fórmula pré-definida garante transparência e previsibilidade para o reajuste. “É uma metodologia que reflete de forma muito clara a variação da despesa assistencial”, argumentou o diretor de Desenvolvimento Setorial, Maurício Nunes.

Para o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, a aplicação da metodologia protege o interesse público. “A agência regula e procura manter o setor em funcionamento”, disse. 

Único voto divergente, a diretora de Fiscalização, Eliane Medeiros, elogiou os esforços da equipe em aplicar a metodologia em vigor, mas se posicionou contra o índice proposto.


Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Enxaqueca requer tratamento médico, alerta neurologista

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No mês de conscientização da cefaleia, o neurologista Leandro Calia, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, alertou que as pessoas que costumam ter dores de cabeça, chamadas cefaleia na linguagem médica, devem procurar auxílio médico e não acreditar que a doença não tem tratamento. “Tem controle”, assegurou Calia, em entrevista à Agência Brasil.

O neurologista esclareceu que é denominada cefaleia crônica a cefaleia (dor) que ocorre mais do que 15 dias por mês, há mais de três meses. “Isso se chama cefaleia crônica diária”. Dos quatro tipos de cefaleia crônica diária, os mais frequentes são a enxaqueca crônica e a cefaleia crônica diária do tipo tensional. “Qualquer uma que durar mais de 15 dias por mês, por mais do que três meses”.

Segundo Leandro Calia, a grande diferença entre cefaleias crônicas e cefaleias episódicas é o maior comprometimento na qualidade de vida nas pessoas que têm cefaleias crônicas. Não se deve usar também o termo enxaqueca como sinônimo de cefaleia, alertou o neurologista. “Não é a mesma coisa”.

Disse que a cefaleia pode ser secundária, quando é sintoma de alguma doença, como um tumor, meningite, covid-19, por exemplo. Mas pode ser primária, quando é uma doença por si só, isto é, não tem outra doença causando a dor. “Aí, são centenas de tipos de cefaleia”. Cefaleias primárias incluem a enxaqueca e cefaleia do tipo tensional, a cefaleia em salva (crises de episódios frequentes). Calia advertiu que a exemplo de outras doenças, como o diabetes, por exemplo, a enxaqueca primária tem tratamento. “Tem controle”, reiterou.

Limitação

De acordo com o especialista, a primeira causa de perda de um dia de trabalho, de estudo ou de qualidade de vida é a enxaqueca, abaixo dos 50 anos de idade. “Não é uma doencinha qualquer. É uma doença que limita muito a qualidade (de vida) das pessoas. Na enxaqueca crônica, a dor perdura durante mais de 15 dias no mês”. Insistiu que a pessoa que tem enxaqueca não deve lidar a doença como se ela fosse algo banal, simples, uma coisa qualquer ou uma desculpa para não ir ao trabalho. “As pessoas confundem uma dor de cabeça leve com a enxaqueca crônica, que é um inferno”. Informou que só 30% a 40% das pessoas que têm enxaqueca crônica têm carteira assinada, porque não conseguem manter um trabalho com uma dor que dura mais de 15 dias por mês.

A importância da conscientização sobre o assunto pode ser avaliada pelos dados a seguir, indicou Leandro Calia. Somente a enxaqueca acomete 16% das mulheres e entre 4% a 5% dos homens, o que significa que 20% da população mundial têm enxaqueca. Considerando a enxaqueca crônica, que dura mais de 15 dias de dor ao mês, por pelo menos três meses ou mais, o número atinge entre 1% a 2% da população mundial. Isso significa que a cada 100 pessoas, uma ou duas sofrem dessa doença.

Calia afirmou que há uma estigmatização, ou preconceito, em relação à enxaqueca, contra as mulheres, porque a enxaqueca ataca mais a população feminina. Lembrou, ainda, que a primeira causa de incapacitação nas pessoas que deixam de ir trabalhar ou estudar, no mundo, é dor lombar. “Só que dor lombar é uma condição que vem de diversas doenças. Centenas de doenças causam dor lombar em qualquer faixa etária”. A segunda causa é enxaqueca. Mas considerando pessoas abaixo de 50 anos, a enxaqueca passa a ser a primeira causa, com impactos econômicos. “Isso é um problema mundial”.

Tratamento

No Brasil, 2% da população têm enxaqueca crônica, enquanto 20% a 25% têm enxaqueca que não chega a durar 15 dias por mês de dor, há mais de três meses. “Se forem 10 a 12 dias, não é chamada crônica”, advertiu Calia. Para tratar a dor no dia em que ela se apresenta, os especialistas fazem um tratamento de resgate, com analgésico.

Ele explicou, contudo, que “tratar é não ter dor. Tratar a enxaqueca é controlar as crises de dor de cabeça para que elas não ocorram”. A isso se denomina tratamento preventivo. “É o único tratamento que mereceria esse nome”. Tem que tratar para a dor não ocorrer.

“Hoje existem medicamentos injetáveis, administrados em pontos nas regiões frontal, occipital (posterior da cabeça), temporal e posterior do pescoço, que relaxam a musculatura. Dessa forma, impede que os neurotransmissores levem os sinais de dor até o músculo, reduzindo a percepção pelo sistema central”, completou a médica neurologista e neuropediatra, Thais Villa, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia, e também titular da Academia Brasileira de Neurologia e membro do Conselho Consultivo do Comitê de Cefaleias na Infância e Adolescência da International Headache Society.

Leandro Calia explicou que se a pessoa pode fazer uso de medicamentos injetáveis uma vez por mês para que diminua a frequência de dor. Isso é controle, ou seja, diminuir a frequência de dias com dor, diminuir a duração de cada dor, a intensidade da dor, aumentar o efeito positivo dos remédios analgésicos quando a pessoa está com dor. “Mesmo quando a gente não consegue zerar a dor, tendo um controle como esse, os pacientes são eternamente gratos. Eles saem do inferno. Hoje existem vários tratamentos”. O grande alerta da conscientização é mostrar às pessoas que não devem cair no pressuposto de que não há tratamento para enxaqueca crônica. “Procura o médico e vai se tratar”, recomendou Calia.

Ansiedade, estresse, depressão, rotina inadequada de sono são algumas condições que podem disparar crises de enxaqueca, que perduram por até 72 horas. Outras causas importantes são insônia, jejum prolongado, pouca ingestão de água, sedentarismo e o consumo em excesso de cafeína e bebidas alcoólicas.


Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Foto: marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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