Depois de mais de dois anos, as máscaras deixarão de ser exigidas nos aviões e nos aeroportos. Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (17) o fim da exigência do equipamento de proteção em voos no Brasil.
Apesar do fim da obrigatoriedade, as máscaras faciais e o distanciamento social continuarão a ser recomendados como medidas para minimizar o risco de transmissão da covid-19. A medida foi aprovada pelos cinco diretores da agência: Alex Machado Campos, que foi o relator; Daniel Pereira; Rômison Rodrigues Mota; Meiruze Sousa Freitas e Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa.
Mesmo com o fim da obrigatoriedade das máscaras, uma série de protocolos em vigor desde o início da pandemia de covid-19 foi mantida. Os aeroportos e as companhias aéreas continuarão a cumprir as seguintes medidas:
• disponibilização de álcool em gel • avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis • procedimentos de limpeza e desinfecção contínuas • sistemas de climatização • desembarque por fileiras
Em documento, a Anvisa informou que o cenário epidemiológico atual permite que algumas medidas sanitárias tomadas em 2020 sejam atualizadas, como o uso obrigatório das máscaras. “Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual”, destacou a Anvisa.
A máscara nos terminais aéreos e nos aviões deixou de ser exigida em diversos países, como os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e Portugal.
Em maio, a Anvisa liberou o serviço de bordo e autorizou o uso da capacidade máxima de passageiros nos aviões, mas manteve o uso de máscaras em aviões e áreas restritas de aeroportos.
As medidas entram em vigor assim que forem publicadas no Diário Oficial da União.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rodrigo Mello Nunes/iStock
Desde sábado (13), a Prefeitura de Itapevi iniciou a seleção de 43 novos médicos para a rede municipal de saúde em dois processos seletivos.
No primeiro, são 37 oportunidades, nas funções de Médico Clínico UBS – Unidade Básica de Saúde (15 vagas), Médico Ginecologista (12 vagas), Médico Pediatra UBS (4 vagas) e Médico Urgência e Emergência (SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência) (6 vagas). O processo seletivo online acontece até as 17h do dia 19 de agosto.
O contrato tem duração de até um ano, permitida uma única prorrogação por igual período. O interessado em participar do processo seletivo deve preencher o link (https://forms.gle/M6EVMnULDHB5cCu59) e anexar documentação comprobatória.
Deverão ser entregues: ficha de inscrição preenchida e assinada; documento de identidade (RG) e CPF.
Para médico clínico UBS é exigido nível superior em medicina e devido registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM). Para o cargo de médico ginecologista é preciso ter ensino superior completo em medicina com especialização na área e devido registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM).
Para médico pediatra – UBS é necessário curso de nível superior em medicina, comprovante de experiência de dois anos em pediatria ou título de especialista/residência em pediatria, registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM) e comprovante de Habilitação (última anuidade paga do CRM).
Para médico urgência e emergência (SAMU), o processo seletivo exige ensino superior completo em medicina, experiência profissional prévia em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências, preferencialmente SAMU (mínima de 6 meses) e devido registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM).
Para todos os cargos, o salário é de R$53,79 por hora com alguns pequenos diferenciais por função. Para médico clínico UBS, além do valor por hora trabalhado é acrescentado a gratificação de até 60%. A carga horária é de 20 até 40 horas semanais. Já para médico ginecologista há gratificação de até 80% (segunda a sexta-feira). A carga horária é de 20 até 40 horas semanais.
Para médico pediatra UBS, a gratificação é de até 80% (segunda à sexta-feira) e de até 120% (sábado, domingo e feriados). A carga horária é de 20 até 40 horas semanais.
Para médico urgência e emergência SAMU, a gratificação é de até 80% (segunda à sexta-feira) e de até 120% (sábado, domingo e feriados). A carga horária é de 24 até 40 horas semanais.
6 novas vagas
A Prefeitura abre inscrições para 6 novas vagas, sendo Médico Cirurgião Geral (2 vagas), Médico Pediatra – Urgência e Emergência (3 vagas) e Médico Psiquiatra – Urgência e Emergência (1 vaga). O processo seletivo será exclusivamente de forma online, aberto neste sábado (13), e vai até as 17h do dia 19 de agosto.
O contrato tem duração de até um ano, permitida uma única prorrogação por igual período. O interessado em participar do processo seletivo deve preencher o seguinte link (https://forms.gle/nZsQ76strUYpx8WX7) e anexar documentação comprobatória: ficha de inscrição preenchida e assinada; documento de identidade (RG) e CPF.
Ao cargo de médico cirurgião geral é necessário ter ensino superior completo em medicina, comprovante de experiência de dois anos em cirurgia geral ou título de especialista/residência em cirurgia geral, registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM).
Para médico pediatra também é pedido ensino superior completo em medicina, comprovante de experiência de dois anos em pediatria ou título de especialista/residência em pediatria, registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM).
Médicos psiquiatras interessados em participar do processo seletivo devem apresentar ensino superior completo em medicina, com título de especialista/residência em psiquiatria, registro no órgão fiscalizador da profissão (CRM).
Para as três funções, os salários são de R$53,79 por hora de trabalho, mais gratificação de até 80% (segunda à sexta-feira) e de até 120% (sábado, domingo e feriados). A jornada de trabalho é de 24h até 40h por semana.
Processo de contratação
O processo seletivo será feito pela análise de currículo, discriminando títulos e experiência profissional. O resultado será divulgado no dia 26 de agosto, no Diário Oficial, no site www.itapevi.sp.gov.br.
Os selecionados serão contatados no início de setembro pelo Departamento de Gestão de Pessoas (DGP) da Prefeitura para entrega de documentos de admissão e realização de exames médicos.
Devido o aumento de casos confirmados do vírus monkeypox (popularmente chamado de varíola dos macacos) pelo mundo, vem ocorrendo uma onda de ataques equivocados contra os macacos. Isso porque algumas pessoas associam a transmissão do vírus ao animal.
A coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Barueri, Rosana Perri Andrade Ambrogini, esclarece que apesar de receber este nome, “o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. As transmissões ocorreram entre pessoas”, enfatiza.
No Brasil já foram notificados casos de apedrejamento, envenenamento e perseguição desses animais. Em Barueri, felizmente ainda não há registro de ataques.
Caso encontre algum desses animais feridos, procure a Guarda Ambiental (Divisão da Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social) por meio dos telefones (11) 4198-3205 ou 4199-1400. Esse animal será encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que presta o acompanhamento até que a espécie esteja apta a retornar à natureza.
“Acione a polícia ambiental somente se o animal estiver ferido, caso contrário, deixe o animal seguir em vida livre. Para evitar que os animais se aproximem é importante tirar fonte de alimento e água”, explica o secretário de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri (Sema), Marco Antônio de Oliveira (o Bidu).
Vale lembrar que agredir ou matar os macacos é considerado um crime ambiental e prevê pena que pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa.
Origem do nome A OMS (Organização Mundial de Saúde) estuda a possibilidade de alterar o nome do vírus para evitar maus tratos contra os animais, além de combater estigmas contra as pessoas infectadas.
Clique aqui e saiba mais!
A origem do nome da doença (varíola dos macacos) se deu devido a descoberta inicial do vírus em macacos, no ano de 1958, por um laboratório dinamarquês. Mas esses animais não são apontados como causa da doença, suspeita-se de roedores da região florestal da África do Sul como os principais reservatórios do vírus.
Saúde esclarece Até este momento, Barueri tem a confirmação de nove casos e 27 suspeitos de monkeypox. Para conter o vírus, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde também esclarece alguns pontos sobre a sua transmissibilidade e como prevenir-se.
O que é a varíola dos macacos? Trata-se de uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus e família Poxviridae. Esse vírus é da mesma família da varíola humana.
Como se transmite A transmissão ocorre com a troca de fluídos corporais, seja pelo contato próximo e íntimo com a pessoa infectada e com lesão na pele. Esse contato pode ser pelo abraço, beijo, relações sexuais e secreções respiratórias. A transmissão também acontece por objetos, tecidos (roupas, toalhas, roupas de cama) e superfícies contaminadas.
Clique aqui e saiba mais!
Como prevenir Entre as medidas de prevenção, recomenda-se o uso de máscara, evitar o contato íntimo ou sexual com pessoas suspeitas de estarem contaminadas ou com lesões na pele, assim como não compartilhar roupas de cama, toalhas, objetos de uso pessoal. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool 70° com frequência também é importante.
Sintomas Os sintomas incluem febre, dores musculares, cansaço, cefaleia, fraqueza, dores nas costas e aumento dos gânglios linfáticos (ínguas). De um a três dias após o início da febre, há o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca e em outras partes do corpo, como mãos, pés e na região íntima.
Caso apareçam os sintomas, é necessário procurar atendimento médico imediatamente. A pessoa que teve contato com alguém contaminado ou com suspeita deve ser monitorada por 21 dias.
A vacinação da quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 para a faixa etária de 30 anos ou mais está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barueri. A vacina pode ser tomada após quatro meses da terceira dose.
Quem teve Covid recentemente precisa aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para ser imunizado. Aqueles que estiverem com sintomas gripais também precisam esperar a interrupção dos sintomas.
O imunizante é aplicado nas UBSs durante horários específicos. Veja abaixo lista com os endereços das unidades, assim como os horários de atendimento. Não é necessário agendamento, basta levar documento oficial com foto e comprovante da terceira dose.
Clique aqui e saiba mais!Clique aqui e saiba mais!
Finais de semana e feriados A UBS Benedito de Oliveira Crudo, no Centro, mantém a vacinação contra a Covid nos feriados e finais de semana das 8h às 17h.
Locais e horários de vacinação
UNIDADE
BAIRRO
HORÁRIO
UBS Dr. Adauto Ribeiro
Parque dos Camargos
8h -19h
UBS Amaro José de Souza
Jardim Mutinga
8h -19h
UBS Armado Gonçalves De Freitas*
*Atendimento provisório no Ginásio de Esportes Dalmo Martins Duarte – R. Padre Cícero Romão, 384 – Parque Imperial
8h -19h
UBS Benedito De Oliveira Crudo*
*Atendimento provisório no Centro de Especialidades – R. Benedita Guerra Zendron, 225 – Vila São João
8h –18h Finais de semana e feriados:8h às 17h
UBS Dra. Katia Kohler
Engenho Novo
8h -18h
UBS Edini Cavalcanti Consoli
Jardim Tupan
8h – 18h
UBS Dra. Elisabete Izilda Duleba
Chácaras Marco
8h – 16h
UBS Hélio Berzaghi
Jardim Paulista
8h – 19h
UBS Hermelino Liberato Filho
Jardim Belval
8h – 19h
UBS João de Siqueira
Jardim Reginalice
8h – 16h
UBS José Francisco Caiaba
Aldeia de Barueri
8h – 16h
UBS Júlio Lizart
Vale do Sol
8h – 18h
UBS Maria Francisca de Melo
Parque Viana
8h – 18h
UBS Maria Magdalena Macedo
Jardim Santa Cecília
8h – 16h
UBS Pastor José Roberto Rossi*
*Atendimento provisório na UBS Pedro Izzo – R. Everest, 26 – Jd. Esperança
8h – 18h
UBS Pedro Izzo
Jardim Esperança
8h – 19h
UBS Raquel Sandrini Ruela
Jardim Maria Helena
8h – 16h
UBS Vince Nemeth*
*Atendimento provisório na UBS Edini Cavalcante Consoli – R. João Cabral de Melo Neto, s/nº – Jd. Tupan
8h – 19h
Já tomou todas as doses? A rede de saúde de Barueri continua aplicando a vacina contra a Covid-19 àqueles que não tomaram nenhuma dose ou que não completaram o esquema vacinal. As doses de reforço (terceira, quarta e quinta doses) também são muito importantes para garantir uma proteção completa contra as formas graves da doença.
É graças as vacinas que o número de internações e óbitos por Covid-19 diminuíram tanto. As vacinas também ajudam a inibir o aparecimento de novas variantes do vírus. Quanto mais pessoas vacinas com todas as doses preconizadas, menores são as chances do surgimento de variantes.
Confira na tabela abaixo as condições para a imunização:
Primeira dose: disponível para crianças de 3 ou 4 anos de idade com alto grau de imunossupressão e para todas as pessoas a partir de 5 anos de idade.
Segunda dose: disponível para pessoas a partir dos 3 anos nas seguintes condições:– Coronavac: 28 dias após 1ª dose;– AstraZeneca: 8 semanas (56 dias) após 1ª dose;– Pfizer: 21 dias após 1ª dose para pessoas com 18 anos ou mais; 56 dias para crianças de 5 a menores de 12 anos.
Terceira dose (1ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 4 meses;– Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a vacina da Janssen há pelo menos 2 meses e iniciaram a vacinação com a dose única;– Pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias.
Quarta dose (2ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 30 anos e ou trabalhadores da saúde que tomaram a terceira dose há pelo menos 4 meses;- Pessoas imunossuprimidas com mais de 30 anos e que tenham tomado a terceira dose há 4 meses no mínimo;– Pessoas com mais de 18 anos que iniciaram a vacinação com a dose única da vacina Janssen há pelo menos 4 meses da terceira dose.
Quinta dose (3ª dose adicional): disponível para pessoas imunossuprimidas com mais de 40 anos e que tenham tomado a quarta dose há 4 meses no mínimo;– Pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos, pessoas com 40 anos ou mais e trabalhador da saúde que iniciaram a vacinação com a dose única da Janssen há pelo menos 4 meses da quarta dose.
Nesta terça-feira, dia 9 de agosto, é comemorado o Dia Nacional da Equoterapia, um reconhecimento pela prática que a cada dia se revela mais benéfica no tratamento de vários problemas de saúde. Em Barueri, desde 2018, há o Centro Municipal de Equoterapia, referência neste tipo de atividade, e que desde então já contou com, aproximadamente, 300 praticantes.
Clique aqui e saiba mais!
Instalado em uma área de oito mil metros quadrados, com dois mil metros de área construída, em Alphaville, o Centro de Equoterapia conta com 29 funcionários e onze cavalos. Fica na Alameda Bilbao, 1, em Alphaville Empresarial. Hoje a equoterapia tem legislação própria (lei 13.830, de 2019) e está regulamentada como método de reabilitação de pessoas com deficiência.
A prática da equoterapia se desenvolveu de tal maneira nos últimos anos que o uso de cavalos em tratamentos médicos avançou bastante e é recomendado para vários procedimentos interdisciplinares nas áreas de saúde, educação e equitação. Sempre com o intuito de promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências.
Centro de Equoterapia conta com 29 funcionários e onze cavalos. – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri
Procura grande em Barueri A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) faz o acolhimento de interessados nesse tratamento. Contudo, é preciso que o praticante tenha atestado de saúde para aptidão em equoterapia. O encaminhamento é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs). “A procura é muito grande”, afirmou Eliane Cristina Baatsch, coordenadora do Centro Municipal de Equoterapia, especialista em equoterapia.
Eliane ressalta que cada praticante é único e avaliado em seu diagnóstico. Daí é traçado o tratamento do prognóstico e definido os objetivos. É como acontece com Maria Eduardo Brito, de 2,8 anos de idade. Com atraso na fala, ela é praticante da equoterapia desde junho. “Os exercícios estimulam os sentidos, o contato com o animal trabalha todas as articulações dela. No começo foi difícil, mas hoje ela gosta muito”, explicou a mãe de Maria Eduardo, Natália de Brito, do Jardim Tupanci.
Clique aqui e saiba mais!
A coordenadora do centro de equoterapia, inclusive autora de um livro sobre o tema, “Equoterapia na inclusão escolar”, disse que os tratamentos são voltados para deficientes físicos, auditivos, intelectuais ou para aqueles que têm transtorno do espectro autista (TEA). E entre os benefícios aos praticantes estão as melhoras nos quadros comportamentais, da adequação de tônus muscular e postural, do controle servical, entre vários outros.
“Sou um dos que têm orgulho deste lugar”, comentou o segurança Sérgio Antônio da Silva, pai de Danilo Gabriel Mendes da Silva e morador do Engenho Novo. Com paralisia cerebral leve, Danilo, após uma operação e bastante tratamento no centro, começou a andar.
“Com oito ou dez sessões já percebemos uma evolução impressionante e o Danilo adorou este lugar”, disse o pai, sem esconder a satisfação do filho em participar das atividades terapêuticas.
História da Equoterapia Pode-se considerar que a equoterapia tem mais de 100 anos de história. Começou durante a chamada Guerra dos Bôeres entre ingleses e holandeses, no sul da África, ao final do século XIX e início do séc. XX, no contexto das disputas imperialistas daqueles tempos. Na época, a ideia era levar lazer e quebrar a monotonia dos mutilados nos hospitais. Pouco mais tarde e com a mesma intenção de distrair o cotidiano dos feridos, na Primeira Guerra Mundial, o hospital universitário de Oxford criou o primeiro grupo de equoterapia, em 1917.
Com a proposta de reforçar cada vez mais os benefícios da amamentação, a Unidade Básica de Saúde Adauto Ribeiro (Parque dos Camargos) reuniu especialistas para falar sobre a grande importância do leite materno. A ação é parte da campanha Agosto Dourado que ocorre nas UBSs do município ao longo do mês.
A pediatra Elizabeth San Romã abriu os trabalhos do encontro tirando dúvidas de puérperas e gestantes sobre o mito do “leite fraco”.
Não existe leite fraco “Cada criança tem uma genética, às vezes ela mama e não engorda tanto, mas tem o peso adequado e bom crescimento. Não existe essa história de leite fraco. Por isso é importante o acompanhamento pediátrico para verificar a curva de crescimento e ganho de peso do bebê. E o mais importante: nunca deixe de amamentar. É um ato de amor, estimula o afeto e todas as capacidades cognitivas da criança”, reforça a pediatra.
Mãe mais confiante Nacsa Pimenta de Souza, de 37 anos, está grávida de 22 semanas de gêmeas e aproveitou o momento para tirar suas dúvidas quanto à amamentação de duas bebês.
Clique aqui e saiba mais!Clique aqui e saiba mais!
“Estou tentando me organizar para cuidar delas. Sou mãe de primeira viagem, e estava preocupada em como dar o seio para as duas. Me sinto mais confiante agora porque sei que meu leite será suficiente para alimentá-las”, revela.
Protegendo a amamentação Já a fonoaudióloga Patrícia de Paiva Carmelo afirmou que sua missão é proteger a amamentação no peito e ressaltou os riscos do uso de mamadeiras e de chupetas.
Clique aqui e saiba mais!
“Cerca 70% das crianças que usam chupeta e mamadeira acabam precisando no futuro de ortodontista, fonoaudiólogo e até de cirurgias. É muito grave achar que o problema está só no dente torto. Os prejuízos se refletem na mastigação, na digestão dos alimentos, no funcionamento intestinal e no sono, que afetam o desenvolvimento da criança”.
A enfermeira especialista em amamentação Anie Karoline Rodrigues de Matos explicou que um dos motivos que garante o sucesso da amamentação é a “pega” correta.
“O nariz do bebê tem que ficar livre. A boca precisa estar parecida com o formato da do “peixinho”, com o queixo quase encostando no seio. E a pegada deve abranger grande parte da aréola e não somente o mamilo”, detalha Anie.
Doe leite materno, doe vida A nutricionista do Hospital Municipal Doutor Francisco Moran, (HMB) Vanessa de Fátima Barbosa falou sobre a possibilidade de doação de leite materno, já que a unidade hospitalar conta com uma UTI neonatal – Unidade de tratamento Intensivo para prematuros e recém-nascidos. A Unidade mantém cerca de 30 bebês que dependem do leite materno em estoque.
“O setor pode armazenar até 250 litros de leite materno, e hoje o nosso estoque conta com 78 litros, muito abaixo da nossa capacidade”, alerta a nutricionista.
Para doar é simples, mas exige alguns cuidados. A equipe do HMB está pronta para ajudar nas orientações de como fazer a ordenha, a higienização do frasco para guardar o leite, o período de armazenado no congelador, dentre outras informações.
Para obter mais informações sobre doação ligue para o Banco de Leite Humano (11) 2575-3269 ou mande um e-mail para blhbarueri@hmb.spdm.org.br.
As mortes diárias por covid-19 no país, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo (Fiocruz), está acima do patamar de 200 há quase 40 dias, isto é, há cinco semanas. De acordo com os dados divulgados pela Fiocruz, ontem (5) foi registrada uma média de 206 óbitos
A última vez que a média ficou abaixo de 200 foi no dia 27 de junho (196 mortes). Ao longo de todo o mês de maio e de boa parte do mês de junho os óbitos ficaram próximos de uma média de 100 por dia, chegando a registrar números até inferiores a esse patamar em algumas ocasiões, como em 6 de junho (75 mortes).
Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador da Fiocruz Leonardo Basto, afirmou que o patamar de 200 mortes por dia registrado na última semana tem relação com a disseminação de subvariantes da Ômicron, que provocaram novas infecções.
No entanto, a queda no número de hospitalizações registrada nas regiões Sul e Sudeste deve se refletir na queda das mortes daqui a algumas semanas.
Clique aqui e saiba mais!Clique aqui e saiba mais!
Apesar do patamar de mortes ainda estar acima de 200, é possível perceber uma tendência de queda nos últimos quatro dias. Os óbitos de ontem, por exemplo, são 13,8% inferiores aos de duas semanas atrás (239 mortes) e 8,8% menores que aqueles de um mês antes (226 mortes).
A média móvel de sete dias é calculada somando-se os registros do dia com aqueles dos seis dias anteriores e dividindo-se o total por sete.
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil
Ainda dá tempo de imunizar o seu pet. A Diretoria Técnica de Controle de Zoonoses (DTCZ), por meio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, está com vagas abertas para agenda de vacinação antirrábica para o mês de agosto. Para agendar ligue no número (11) 4198-5679. São disponibilizadas cerca de 150 vagas por semana.
O agendamento acontece sempre na última semana de cada mês, porém, devido à baixa adesão, os munícipes que não agendaram entre os dias 25 e 29 de julho podem aproveitar essa nova oportunidade para imunizar o seu pet. As vacinas ocorrem sempre as segundas e quartas-feiras nos períodos da manhã e da tarde conforme a disponibilidade da agenda.
Clique aqui e saiba mais!
É importante, caso não possa comparecer na data e horário escolhidos, acionar o DTCZ pelo telefone já informado e cancelar o agendamento para que a dose seja liberada a outra pessoa.
Recomendações As vacinas são destinadas para cães e gatos com idade a partir de três meses e que estejam saudáveis. Os animais doentes ou em tratamento não podem ser vacinados e devem aguardar a recuperação. As fêmeas gestantes também não podem receber a dose da vacina durante este período.
Clique aqui e saiba mais!Clique aqui e saiba mais!
Os pets devem ser levados por pessoas com idade acima de 18 anos e com capacidade de conter o animal. Os cães mordedores de qualquer raça, e das raças “pitbull’, “rottweiller” e “mastim napolitano” devem utilizar focinheira apropriada. Para evitar fugas e acidentes, os gatos precisam ser transportados em caixas adequadas.
Posto fixo de vacinação Barueri mantém o posto permanente de vacina contra raiva para cães e gatos já que as campanhas anuais foram dispensadas. Isso porque o vírus da variante 2 da raiva foi eliminado do território paulista. Sendo a assim a imunização dos animais pode ocorrer ao longo do ano.
A partir da próxima segunda-feira (dia 8 de agosto) têm início as campanhas Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e também a da Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. Já no dia 20 de agosto, um sábado, está programado o dia “D” de Mobilização Nacional. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, de segunda a sexta-feira durante o horário de funcionamento de cada unidade.
As iniciativas de promoção da vacinação se justificam pelos baixos índices de cobertura vacinal das crianças e adolescentes no país, situação que se repete em Barueri. Assim, as campanhas têm por intenção oportunizar o acesso às vacinas e atualizar a carteira de vacinação deste público, ou seja, das crianças e adolescentes menores de 15 anos.
Calendário Na ocasião serão ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente (veja tabela abaixo), tais como poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, hepatite A e B, tuberculose, febre amarela, entre outras.
Conforme a coordenadora de Vigilância em Saúde de Barueri, Rosana Perri Andrade Ambrogini, “é de fundamental importância que toda a população-alvo compareça aos serviços de saúde, levando a caderneta de vacinação para que os profissionais de saúde possam avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada ou se há doses que necessitam ser aplicadas para completar o esquema vacinal preconizado nesse calendário”.
A coordenadora de Vigilância em Saúde ressalta também que o Brasil foi pioneiro na incorporação de diversas vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um dos poucos países no mundo a oferecer à população uma grande variedade de imunizantes, específicas para cada fase da vida. “Sempre é relevante lembrar que temos doenças controladas no Brasil e no mundo que podem voltar se o pacto coletivo de prevenção de doenças for quebrado quando as pessoas param de ser imunizadas”, completa.
Covid-19 A campanha de vacinação acontece junto com a realização da imunização contra a Covid-19, sendo que podem ser administradas de maneira simultânea com as demais. A Prefeitura está vacinando contra a Covid-19 as crianças a partir de cinco anos e também disponibiliza a quarta dose (ou segunda dose adicional) para adultos a partir dos 35 anos.
Nesses casos, a vacina pode ser tomada após quatro meses da terceira dose. Quem teve Covid recentemente precisa aguardar 30 dias após o fim dos sintomas, e aqueles que estiverem com sintomas gripais também precisam esperar a interrupção desses sinais.
Confira no link https://portal.barueri.sp.gov.br/cidadao/saude/rede-municipal-saude a relação das Unidades Básicas de Saúde, com os respectivos horários e endereços para a imunização.
O Ministério da Saúde confirmou, hoje (29), a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. Em nota, a pasta informou que a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde.
Ainda de acordo com o ministério, o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. De acordo com o ministério, “a causa do óbito foi o choque séptico”.
Clique aqui e saiba mais!Clique aqui e saiba mais!
Também em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais reiterou que o paciente, que residia na capital mineira, já estava internado devido a “outras condições clínicas graves”. Segundo a secretaria, além dos casos confirmados, existem, no estado, outros 130 em investigação. Apenas em Belo Horizonte, foi registrado um caso de transmissão comunitária, ou seja, quando não há mais como identificar o local onde a pessoa foi infectada – um indício de que o vírus já circula entre as pessoas daquela localidade.
Até a tarde desta quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).
Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.
Especialistas a classificam como uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Reuters